terça-feira, 13 de abril de 2010

Viver no limite? Não!



Existe um texto bíblico a respeito de Ló, o sobrinho de Abraão; que nos mostra o perigo que corremos quando vivemos no limite.
Após Deus chamar Abraão, e pedir para ele sair do meio dos seus parentes e ir para uma terra onde o próprio Deus lhe mostraria (Gn. 12), Abraão levou junto consigo o seu sobrinho Ló.
Ló que ia com Abraão, possuía também ovelhas, cabras, gado, empregados e a sua família; quase da mesma forma que seu tio; logo não havia pastos suficientes, que dessem para que os dois ficassem juntos, pois eles tinha muitos animais e como conseqüência disto os empregados de Abraão e Ló começaram a brigar entre si. Chegou um dia que Abraão disse a Ló que pelo fato de serem parentes, não era legal seus empregados estarem brigando, então decidiram se separar, e Abraão permitiu que Ló escolhesse para onde desejasse ir (esquerda ou direita), logo Ló escolheu o Vale do Jordão, esta região do vale ia até a cidade de Zoar, tendo divisa com a cidade de Sodoma, enquanto seu tio ficou na terra de Canaã.
No texto de Gn. 13:12-13, diz o seguinte:
“... e Ló foi morar nas cidades do vale. Ló foi acampando até chegar a Sodoma, onde vivia uma gente má, que cometia pecados horríveis contra o Senhor”. O final da história, nós sabemos: Deus destruiu Sodoma e Gomorra, e por compaixão a Abraão, Deus livrou Ló.
Mas hoje em dia muitos de nós estamos despercebidos, já estamos vivendo em nosso limite, e este limite quando ultrapassado nos traz conseqüências horríveis. Há atitudes que praticamos, que são totalmente rejeitadas pela Palavra de Deus, atitudes e formas de agir, que carecem de nossa decisão e permissão para que o Espírito Santo ministre em nossas vidas, nestas áreas que ainda não permitimos Cristo habitar, e gerar a real transformação que precisamos.
Viver no limite, é viver em cima do muro, é viver na indecisão constante, e não é isto que Deus quer para as nossas vidas!
Se porventura, a sua vida está caminhando para o limite, ou já chegou; este é o momento oportuno que Cristo nos proporciona a pararmos tudo, e tomarmos uma decisão: deixar a nossa vida, nossos hábitos e atitudes na cruz de Cristo, e procurar viver as Sagradas Escrituras. Assim estaremos agradando a Cristo!
“O homem pode até mudar seus hábitos, mas só Deus pode transformar sua natureza” (Edwin L. Cole)


Por Anderson Silva, esposo da Gisele
http://www.metamorfoseplena.blogspot.com

Adoração = objeto de troca!

[Após um período sem escrever, voltamos a desfrutar desta oportunidade que Deus tem nos agraciado.]

Nos últimos dias tenho percebido a confusão que muitos têm feito na adoração a Deus. Muitos têm adorado Deus, como moeda de troca, para beneficio próprio, em áreas de sua vida financeira, social, familiar, etc. Talvez esteja havendo uma amnésia na vida de muitos cristãos.

Pelas sagradas escrituras podemos ver e comprovar que
desde os tempos mais remotos, quando havia adoração
por parte do povo, geralmente era em gratidão a Deus, pela sua divindade, pelo que realmente Ele é. Um exemplo claro podemos ver em Davi, que após chamar o povo a ofertar a Deus para a construção do Templo, fez a seguinte pergunta: …Agora, quem está disposto a dar ofertas ao SENHOR Deus por vontade própria?… (1 Cr. 29:5).

Mais a frente após o povo ter correspondido à solicitação; Davi falou a Deus: …Com honestidade e sinceridade, eu te dei de livre vontade tudo isso e vejo com alegria que o teu povo, que está reunido aqui, trouxe de boa vontade ofertas a ti (1 Cr. 29:17); isto nos mostra que devemos de livre vontade adorar a Deus, não pensando em ganhar ou conquistar algo em troca.

Há cristãos que estão adorando a Deus, a Cristo Jesus Nosso Senhor, porque não querem ir para o inferno, ou ainda porque querem ir para o céu.

Num domingo desses pela manhã, minha esposa me falou uma frase que ela leu e dizia o seguinte:


Se eu Te adorar por medo do inferno, Queima-me no inferno. Se eu Te adorar por causa do paraíso, Exclua-me do paraíso. Mas se eu Te adorar pelo que Tu és, Não esconda de mim a Tua face.


Esta frase foi escrita por Rabia al Adawiya al Qadsiyya em 800 d.C., uma mulher iraquiana órfã que viveu como escrava e, após algum tempo, ganhou a liberdade. Abraçou a fé muçulmana, e ficou conhecida por sua devoção. Escolheu viver uma vida muito pobre, quase miserável, tendo inclusive recusado algumas ricas propostas de casamento; mas não quero me deter na opção religiosa desta mulher, mas esta frase vem ao encontro deste fato que temos vivenciado, e é literalmente (permitam-me dizer) um ‘soco na boca do estômago’.

Precisamos mudar este pensamento errôneo, e termos convicção de que quando adoramos a Deus em todos os sentidos e onde estivermos (livres é claro, de qualquer intenção secundária), estaremos agradando a Deus e logo veremos que a salvação será conseqüência desta nossa maravilhosa vida de verdadeiro adorador.

Reforço que em minha modesta opinião, o fato de Rabia se tratar de uma pessoa não-cristã não desmerece de maneira alguma a beleza e verdade da frase, uma vez que conhecemos o Deus verdadeiro. Enquanto pessoas que nós consideramos trevas têm levado a sério a sua fé nós, como cristãos, em grande maioria, estamos muito distantes de uma vida reta diante de Deus.

Sola Scriptura!

Por Anderson Silva, esposo da Gisele